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Veio Ernesto... depois Joana. Nasceu uma mãe: Sylvana!

sábado, 17 de dezembro de 2011

Doula: as mãos que acolhem e apoiam

Dia de 18 de dezembro de 2011, dia de Nossa Senhora do Bom Parto, será comemorado pela primeira vez o Dia da Doula no estado de São Paulo, através da Lei Estadual Nº 14.586 - Autoria da Deputada Estadual Ana Perugini.


Para todas as mulheres que se dedicam a doular, é uma forma de festejar e divulgar um papel tão antigo e importante na vida das mulheres gestantes e parturientes, mas ao mesmo tempo ainda pouco conhecido e reconhecido. E para as mulheres que estão na fase da vida que podem precisar desse apoio, é uma forma de conhecer, se aproximar.

O significado da palavra doula é "a mulher que serve" e hoje é atribuído ao papel da mulher que dá suporte físico e emocional especialmente durante o trabalho de parto, mas também antes e depois deste. É um papel desempenhado antigamente por mulheres com experiência, já mães, como a própria mãe, tia, avó e mulheres da comunidade, que apoiavam a parturiente no momento do nascimento e pós parto.

Com a medicalização e institucionalização do nascimento, esse papel foi perdendo força e espaço, infelizmente. No Brasil, com a maior divulgação sobre o resgate do parto humanizado, o respeito e não-violência a mulher no momento de parir, a doula tem retomado, aos poucos, esse lugar de suporte inexistente na equipe e tão necessário à mulher.

No Brasil estima-se que hajam cerca de 3.000 doulas capacitadas, porém apenas entre 10% a 20% atuantes, seja como voluntárias ou autônomas. Em nossa região de Sorocaba, são menos de 10 doulas conhecidas e ativistas, mas que tem auxiliado muitas mulheres em partos hospitalares e domiciliares, mudando aos poucos a realidade obstétrica com grupos de apoio, manifestos, movimentos, divulgação em mídia e etc.

Entendendo um pouco o papel da doula: ela é a mulher que pode dar apoio e informação antes, durante e após o parto. Antes do parto, pode auxiliar na elaboração do plano de parto através de informação, conversa e suporte, colaborando na preparação do parto. Durante o trabalho de parto, é a pessoa responsável por apoiar diretamente a mulher através de suporte físico (como massagem, auxílio em posições) e emocinal (como com palavras de incentivo e lembrando do planejamento do parto); também é aquela pessoa que é responsável pelo ambiente e conforto da mulher e sua família, caso necessário, como informar, deixar o ambiente mais confortável, alimentar a parturiente. No pós-parto, pode auxiliar a mulher nos primeiros dias na adaptação com o novo bebê, alimentação, amamentação. Esse papel preenche uma lacuna cultural e profissional inexistente em hospitais e equipes, apesar de muito importante para o sucesso e satisfação da mulher na gestação, parto e puerpério.
As mulheres que se interessam por esse apoio podem buscar em sua cidade ou região em qualquer momento da gravidez, sendo importante também o quanto antes, para que haja tempo de busca de equipe e elaboração de planejamento do parto, já que apenas o acompanhamento da doula não garante que o atendimento médico e hospitalar seja humanizado.

Nós do Ishtar Sorocaba apoiamos o trabalho das doulas e o definimos como "as duas mãos oferecidas à mulher: a que apoia e a que acolhe, acaricia". São as mãos que auxiliam no empoderamento e fortalecimento da mulher, sempre ao seu lado de forma silenciosa e secundária.

É um prazer imenso resgatar o feminino no ambiente e momento do parto, através de fortalecimento de vínculos entre mulheres que se entendem, se apoiam.

Michelle Antunes Rocha, Ishtar Sorocaba, apoiada pela doula em conjunto com sua família. Créditos de Kelly Stein.
Parabéns a todas as doulas que lutam e trabalham pelas mulheres, fortalecendo essa grande rede da humanização do parto e nascimento!

Caso você esteja grávida e esteja em busca de uma doula, em qualquer cidade do Brasil, nos escreva que auxiliaremos a encontrá-la: espacoishtarsorocaba@gmail.com

E você que foi acompanhada por uma doula, deixe aqui seu breve relato-depoimento!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Relato de uma doula iniciante

Terça-feira, 18 de outubro de 2011.

Esse dia ficará marcado para sempre como o dia da minha primeira experiência como doula. Após 2 anos da formação realizada em Brasília, com o pessoal da Doularte, pude experimentar a emoção de acompanhar e apoiar uma mulher em trabalho de parto.


Às 22h toca meu celular. Meu marido atende e grita da sala: “é da Casa de Parto!”. Eu estava no quarto e logo corri. Atendi e era Melissa dizendo: “tem uma gestante aqui com 8 cm. Queres vir?” Sim! “O bebê ainda está alto. Queres vir?” Sim!


Desliguei a chamada, calcei um tênis, vesti um casaco e disse para meu marido: “fica ai com as crianças que eu vou!”. Já na saída de casa lembrei que Adele havia falado sobre o rebozo e voltei para pegá-lo.

Lá vou eu para a Casa de Parto São Sebastião, seguindo o caminho que faço diariamente para ir ao trabalho. Levei quase 30 minutos para chegar lá, graças ao trânsito do horário que me surpreendeu. No caminho fui pensando na parturiente. Como seria ela? Jovem? Primeiro filho? Estaria ela sentindo muita dor? Há quanto tempo? E lá fui eu, ocupando minha mente que estava ansiosa para chegar logo. Fui rezando, fazendo minhas orações para que o trabalho de parto fosse tranquilo, sem maiores intervenções, que a parturiente tivesse paciência, que não precisasse de episiotomia, que o bebê chegasse na hora dele, que tudo corresse bem!


Chegando lá na portaria da Casa de Parto, falei com o vigilante, apresentando-me. Ele disse que Melissa estaria atendendo uma mulher e não poderia me atender. Eu disse que estava ali por causa daquela mulher. Então ele pediu autorização e me deixou entrar. Entrei, encontrei as plantonistas e passei para a sala onde estava a mulher. Melissa me apresentou a ela: “Essa é Safira. Terceiro parto, está pedindo ocitocina e quer que rompamos a bolsa. É toda sua!”


Naquele momento pensei: “E agora? Será que ela vai aceitar minha presença? Minha ajuda?” Então me apresentei e perguntei se poderia fazer massagens. Ela disse que não, muito brava! E lá vinha uma contração. Depois, perguntei se seu marido estava lá fora e ela disse que não queria ele por lá.


Ela estava sentada na borda da cama, com os pés para baixo e os braços apoiados para trás. E ela gritava, urrava! Então tomei coragem e fiquei nas costas dela. Comecei a massagear o quadril, fazendo pressão de fora para dentro, lembrando como minha doula me tratou em meu primeiro parto. Ao passar a contração, perguntei se havia melhorado algo e ela disse sim. Em outra contração, ela aceitou melhor minha ajuda, então continuei. Perguntei o sexo da criança e ela disse que era uma menina, que seu nome era "Elisa". Perguntei se queria água e ela não aceitou. Quis saber a quanto tempo ela estava sentindo as dores do parto e ela disse que há 2 dias, não aguentava mais e queria que a bebê nascesse logo.


As contrações estavam cada vez mais próximas e ela gritava mais e mais. Perguntei se queria sentar na banqueta, que isso poderia ajudar a abrir mais a bacia, e ela disse não! Sugeri então que ela levantasse a perna, que isso ajudaria, e ela aceitou. Depois disso, parece que as contrações eram mais doloridas. Ela disse que queria fazer cocô e eu disse que ela fizesse. Melissa chegou nessa hora e reafirmou o que eu disse. Melissa fez um toque e viu que ainda estava alto. Mais alguns minutos, mais contrações próximas, mais massagens dessa vez de dentro para fora na lombar. No intervalo das contrações eu massageava os ombros dela. Mais uma contração e ela gritava, dizendo que queria que a filha nascesse logo, que não estava aguentando. Baixinho, no ouvido dela, eu falei que sua filha estava chegando. Lembrei da respiração, que precisava respirar com mais calma. Resolvi observar como estava o períneo e lá estava a bolsa querendo sair, sem romper. Nessa hora, entra Melissa e outras pessoas da equipe e resolvem romper a bolsa. A cama foi ajustada para que ela pudesse escolher a melhor posição. Sugerimos que ficasse agachada ou ajoelhada, apoiada sobre o encosto e ela concordou.


Mais algumas contrações e lá veio Elisa! Depois que a cabeça saiu, alguém gritou: 23h em ponto! Melissa viu uma circular de cordão e logo a retirou. Eu comemorei! Mais um mito que se foi! Depois que saiu o corpinho todo do bebê, a mãe tornou a se sentar e recebeu a filha nos braços. A princípio não quis tocá-la, dizendo que estava “suja”, mas depois fixou olhos nos olhos e acariciou. Melissa mostrou que o cordão não pulsava mais e perguntou se a mãe queria cortar. Ela disse que não e eu, morrendo de vontade, não atrevi a pedir para cortá-lo. Após alguns minutos, levaram a pequena para os procedimentos de pesagem e medição. Faltava a placenta sair, o que levou uns 10 minutos. Após a saída, fiquei curiosa e quis olhar mais de perto o que nunca tive coragem de ver. Era vermelha, junto com a bolsa e o cordão. Estava inteira, o que é importante! A mãe foi examinada e teve algumas pequenas lacerações no períneo. Melissa disse que seria necessária a sutura com alguns poucos pontos. Para distrair a mãe enquanto estivesse tomando a anestesia local e os pontos, fiquei conversando com ela, falando sobre filhos, amamentação.


Pouco depois chegou Elisa, toda de rosa, e foi colocada no peito, com o auxílio da pediatra para se familiarizar com o peito da mãe. A pediatra explicou direitinho como deveria ser a pega e Elisa mamou com bastante força. A mãe disse que tinha 2 filhos de 11 e 7 anos, mas que eles mamaram 1 mês e 3 meses. Com Elisa, ela iria fazer diferente e disse que queria amamentar, pelo menos, 6 meses. Isso me deixou contente!

Depois de Elisa ficar arrumada, era a vez da mamãe tomar banho. Ela foi levada ao outro quarto e pediram que eu levasse junto o bebê que estava no berço aquecido. Que emoção! Aquele corpinho pequeno, as mãos enrugadas e o cabelinho preto me deixaram boba. Melissa quis tirar uma foto e eu topei na hora!


Coloquei Elisa no bercinho ao lado da cama e perguntei se a mãe queia ajuda, se estava bem ou se sentia tonturas ao tomar banho. Ela disse estar bem, então eu me afastei um pouco. Depois que ela voltou para o quarto, deixei-as sozinhas. Estava curiosa para perguntar algumas coisas a Melissa. Conheci o que era um partograma e como foi registrada a evolução do parto. Depois de Melissa ter me respondido tudo (e mais um pouco), já passava da meia noite então perguntei se poderia ir. Claro, respondeu Melissa. Então me despedi de Safira e de Elisa, registrando mais um momento mágico, e ouvi um “Muito obrigada! Você me ajudou muito!” o que me fez ganhar o dia!


Saí de lá nas nuvens e cheguei em casa ainda digerindo tudo aquilo. Todos dormiam e eu queria dizer para o mundo que eu havia servido a uma mulher, como uma verdadeira doula.


Agradeço imensamente a Melissa Martinelli por ter acreditado em mim e ter me convocado para essa missão!


Parabéns à Safira, essa guerreira que aceitou minha ajuda e suportou as dores da chegada da filha Elisa!


Espero que este seja realmente o primeiro de muitos partos!

domingo, 9 de outubro de 2011

Show da Galinha Pintadinha

E lá fomos nós ao Brasília Shopping neste domingo, último dia do cineminha da Galinha Pintadinha.
Chegamos cedo, pouco depois do meio dia, e já pegamos uma fila que demorou mais de meia hora pra podermos nos inscrever. Apesar da espera, as crianças adoraram a pintura, o cineminha e a foto final, com a galinha pintadinha, grande e tão bonitinha!

sábado, 1 de outubro de 2011

De babá nova


Joana e Ernesto agora estão de babá nova.
Com a ajuda da sogra, conseguimos acompanhar uma das candidatas e finalmente a contratamos desde 12/09.
Joana está adorando e na hora de ela ir embora, nem quer sair do colo!
Ernesto adora também, porque ela brinca com ele e atenção nessa fase é essencial.

Enfim, estamos todos contentes e espero que continuemos assim!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Campanha "Licença, sou pai!"

Apoiei!
Assinem o abaixo-assinado em busca da licença paternidade de 30 dias, proposta da deputada federal Erica Kokai.


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Mudança de rotina

Há uns 15 dias Ernesto tem reclamado da rotina diária.
Frequentemente, ele vai para a escolinha Vivendo e Aprendendo pela manhã e à tarde vai ao PLIM, que oferece atividades recreativas.
Aproveitamos a passagem da vó por Brasília e o deixamos alguns dias em casa com ela. Mas isso não bastou. Ele bate o pé e diz que não quer ir.
Coincidência ou não, achamos que o humor dele mudou depois que o amigão João Francisco teve que sair da escolinha e ficar um tempo com a mãe em Tocantins. Outro dia Ernesto pediu para ir em Tocantis visitar o amigo.
Enfim, resolvemos que vamos tentar contratar uma pessoa para ficar com ele à tarde e deixar que ele escolha alguns dias para atividades extras.
Daqui a pouco será Joana que alcançará essa fase.
E enquanto não conseguimos a pessoa pra ficar com ele, continuamos persistindo para que fique no PLIM.

domingo, 21 de agosto de 2011

Final de semana em Recife

Final de semana em Olinda com a família. Joana completou 1 ano e 6 meses e a vó Zenilda preparou um super bolo para comemorar o crescimento da netinha querida.
No sábado fomos rever algumas amigas e seus filhotes.

Na casa de Bárbara, mãe de Mateus, Joana aproveitou o parquinho: balanço, casinha e escorregador... ai ai. Nesse ela adora dar sustos! Sobe tão independente e escorrega tão feliz que nem parece que é tão pequenininha.

Ela também aproveitou bem o balanço e deu seus próprios impulsos para se divertir!


domingo, 14 de agosto de 2011

Show do Pato Fu

Depois de tantas mensagens que recebi lembrando do show gratuito do Pato Fu, resolvemos ir com a criançada.



A convite do padrinho Rossi, lá estrávamos nós no meio da multidão, com um monte de outras crianças da Vivendo e outros conhecidos.


Depois do show, fomos jantar na quermesse da 115/315 sul... delícia de chop suey!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

E Joana cresce...

Joana está prestes a completar 1 ano e 6 meses de pura fofura e esperteza!
Está começando a falar algumas palavras, mas mesmo sem saber, consegue se comunicar conosco.
Sapato, leite, pé, cabeça, umbigo, cabelo, nariz e boca são algumas das coisas que ela consegue "falar" e mostrar.


Cabelo ela não tem muito, mas os que tem já são suficientes para serem enfeitados no maior charme!



segunda-feira, 11 de julho de 2011

Vivendo e Aprendendo abre ciclo A


A Associação Vivendo e Aprendendo está aceitando crianças a partir de 1 ano e 10 meses para iniciar o ciclo A a partir de 1º de agosto.
Acredito no trabalho dessa associação e meu filho Ernesto estuda na V&A desde 2009, quando chegamos em Brasília.

domingo, 10 de julho de 2011

Fim de viagem



Trem que parte para o Tigre, saindo da estação do metrô Retiro.

E o Tigre surge para nós! Dele partem vários barcos de passeio.

E nossa família feliz por realizar esse passeio que ficará sempre presente em nossa lembrança!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Família Silva Lemos na Argentina


Enfim, estamos de férias.
Desta vez escolhemos um lugar frio, diferente dos de sempre, como praia, casa dos parentes.
Escolhemos Buenos Aires, apesar de saber que o inverno portenho é frio pra danar e que as crianças iriam "sofrer", mas nos preparamos bem com roupas bem quentes.


Chegamos no sábado, 2 de julho. Apesar das cinzas do vulcão do Chile, o vôo foi liberado e, com um pouco de atraso, chegamos no nosso destino pouco mais das 10h da noite. O piloto avisou que o Aeroparque estaria fechado, então desembarcamos no Ezeiza, o aeroporto internacional da capital.
Passamos no Duty Free, compramos alguns pesos argentinos e pegamos nossa bagagem. Depois, passamos na alfândega e, finalmente, saímos da sala de embarque. Começou outra jornada: pegar um taxi. Isso já passava das 23h e o taxi só foi liberado uma hora depois.
Tentamos contato com o telefone de onde nos hospedaríamos, mas não tivemos sucesso. Tentamos uma do Brasil, mas a ligação não completava. Então o plano B seria chegar ao endereço e, caso ninguém atendesse, procuraríamos um hotel. O taxista avisou que seria difícil encontrar vaga. Dito e feito. Passamos nuns 3 hotéis e a resposta era negativa. Naquela hora a temperatura indicava uns 3 graus, que chegava a doer em mim, imagine nas crianças. Aliás, Joana dormiu desde que entrou no taxi (menos mal).Aceitamos a proposta do taxista e fomos para um hotel 4 estrelas, onde havia vaga, mas custava quase o dobro do que pagaríamos no apt alugado. A prioridade era nos aquecer e dormir. Foi o que fizemos.
Chegando ao quarto, tratei de me comunicar com o mundo e resolver nosso dilema.

Logo pela manhã, consegui os contatos e fiz imediatamente. Tomamos café e fomos, finalmente, para o apt. Só nos instalamos e saímos para a Feira de San Telmo, tão indicada pela amiga Glauce. Um local de muitas pessoas e artes. Apesar de cansados, ainda chegamos à Casa Rosada e à Plaza de Mayo para tirar umas fotos.
As crianças adoraram os pombos!



No segundo dia, combinamos logo cedo de irmos visitar a amiguinha argentina Isabela, que estudou com Ernesto na Vivendo e que voltou para a Argentina com os pais no começo deste ano. Antes, fomos almoçar, fazer umas comprinhas e pegamos um taxi para Belgrano, local onde ela mora. Ernesto brincou bastante com Isabela, que fala português conosco e castelhano com os pais. Muito interessante!


No terceiro dia, resolvemos visitar a praça da Flor, aquela que tem uma flor que gira de acordo com o sol! As criuanças adoraram o jardim, a areia, o céu. Almoçamos próximo de lá e depois fomos ao Museu de Artes de Buenos Aires. Não pudemos tirar fotos, mas lá há muita história para contar! Depois, seguimos para o Museu de Ciências Naturais.


Foi quando pegamos um metrô pela primeira vez na cidade. Ficamos meio perdidos, mas com um mapa conseguimos nos achar. O bilhete do metrô custa 1,05 pesos (cercade 50 centavos de real). Neste museu há vários esqueletos de dinossauros, encontrados nas escavações do metrô da cidade e também durante a construção de prédios na capital. A entrada custou 3 pesos.

No quarto dia, fomos visitar mais um museu. Desta vez, escolhemos mais um interessante para as crianças, mais ainda para Ernesto. O Museu Participativo de Ciências tem na sua entrada um aviso interessante: proibido não tocar! Como assim? Lá tem vários cenários de experiências das ciências, como matemática, física, química. Numa das salas há alguns instrumentos musicais para experimentarmos e, com base na teoria explicada num cartaz, todos conseguem fazer e entender. Recomendo para crianças e adultos! A entrada neste museu custou 20 pesos bem pagos.

No quinto dia, resolvemos aceitar a sugestão da amiga Renata Beltrão e seguimos rumo a Tigre. Andamos até a estação do metrô de San Martin e descemos na próxima estação Retiro. Lá compramos a passagem para o trem que custou 2,50 pesos, incluindo ida e volta. A viagem durou 1 hora e assim que chegamos no destino, fomos procurar um local para almoçar. Como não queríamos perder tempo (já eram 13h), entramos no primeiro restaurante que encontramos. Não foi uma boa ideia, pois não gostamos da comida, nem mesmo da sobremesa que já era inclusa no buffet de 38 pesos. Esquece!
Resolvemos procurar um local para informações turísticas e nos indicaram o passeio de ônibus pela cidade, seguido do passeio de barco pelo Rio Tigre chegando a Puero Madero. Perfeito!
Essa foi a melhor opção, já que estávamos com as crianças e um passeio a pé pela cidade seria bem cansativo, apos a viagem de trem que havíamos feito. Ambos os passeios nos custou 120 pesos por adulto mais 5 pesos para cada criança, com direito a um alfajor e um cafezinho. Qué hermoso!

E depois dessa aventura toda, fomos almoçar no sábado com Maia e Isabela. Finalmente, comemos a famosa Parrilla que é um prato típico local feito com carnes diversas de boi e frango.
À noitinha, antes de viajar, ainda fomos comprar uns alfajores e uns vinhos para voltar ao Brasil com gostinho de férias. Chegando em casa, ainda fomos fazer malas e partimos ao aeroporto.
Hasta la vista, Buenos Aires!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Brincando o São João

Pula a fogueira, iá iá
Pula a fogueira, iô iô
Cuidado para não se queimar
Olha que a fogueira já queimou o meu amor...



Ernesto aprendeu a cantar essa musiquinha esse ano e sempre que vamos a alguma festinha, ele começa a cantarolar!

Cesáreas desnecessárias

Li essa postagem no blog Parto com Prazer e resolvi compartilhar aqui alguns mitos indicados pela minha "sempre obstetra" Melania Amorim.



Não se deixe enganar. Embora muito alegadas pelos médicos, as condições abaixo NÃO são indicações de cesariana.

Por Melania Amorim, obstetra.

1. Circular de cordão, uma, duas ou três “voltas” (campeoníssima – essa conta com a cumplicidade dos ultrassonografistas, e o diagnóstico do número de voltas é absolutamente nebuloso)
2. Pressão alta
3. Pressão baixa
4. Bebê que não encaixa antes do trabalho de parto
5. Diagnóstico de desproporção céfalo-pélvica sem sequer a gestante ter entrado em trabalho de parto
6. Bolsa rota (o limite de horas é variável, para vários obstetras basta NÃO estar em trabalho de parto quando a bolsa rompe)
7. “Passou do tempo” (diagnóstico bastante impreciso que envolve aparentemente qualquer idade gestacional a partir de 39 semanas)
8. Trabalho de parto prematuro
9. Grumos no líquido amniótico
10. Hemorróidas
11. HPV
12. Placenta grau III
13. Qualquer grau de placenta
14. Incisura nas artérias uterinas (aliás, pra que doppler em uma gravidez normal?)
15. Aceleração dos batimentos fetais
16. Cálculo renal
17. Dorso à direita
18. Baixa estatura materna
19. Baixo ganho ponderal materno/mãe de baixo peso
20. Obesidade materna
21. Gastroplastia prévia (parece que, em relação ao peso materno, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come)
22. Bebê “grande demais”
23. Bebê “pequeno demais”
24. Cesárea anterior
25. Plaquetas baixas
26. Chlamydia, ureaplasma e mycoplasma
27. Problemas oftalmológicos, incluindo miopia e descolamento da retina
28. Edema de membros inferiores/edema generalizado
29. “Falta de dilatação” antes do trabalho de parto
30. Gravidez super-desejada (motivo pelo qual os bebês de proveta aqui no Brasil muito raramente nascem de parto normal)
31. Gravidez não desejada
32. Idade materna “avançada” (limites bastante variáveis, pelo que tenho observado, mas em geral refere-se às mulheres com mais de 35 anos)
33. Adolescência
34. Prolapso de valva mitral
35. Cardiopatia (o melhor parto para as cardiopatas é o vaginal)
36. Diabetes
37. Bacia “muito estreita”
38. Mioma uterino
39. Parto “prolongado” ou período expulsivo “prolongado” (também os limites são muito imprecisos, dependendo da pressa do obstetra)
40. “Pouco líquido”
41. Artéria umbilical única
42. Ameaça de chuva/temporal na cidade
43. Obstetra (famoso) não sai de casa à noite devido aos riscos da violência no Rio de Janeiro
44. Fratura de cóccix em algum momento da vida
45. Conização prévia do colo uterino
46. Eletrocauterização prévia do colo uterino
47. Varizes na vagina
48. Constipação (prisão de ventre)
49. Excesso de líquido amniótico
50. Anemia
51. Data provável do parto (DPP) próximo a feriados prolongados e datas festivas

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O mamaço deu o que falar!

Estamos na mídia... de novo! Que bom!
Dessa vez foi no Jornal da UnB ou Campus online.
A reportagem foi ótima, com a participação de Paloma Varón falando sobre o que deu origem ao mamaço e na sequência com minha fala ao repórter Ricardo Viula. Até o papai Wellington teve sua opinião expressa na reportagem!

Segue a matéria:

Pelo direito à amamentação em público

Escrito por Ricardo Viula

Mais parecia um piquenique, porém, o encontro de papais e mamães partiu de um motivo sério. Entre as 15h30 e 17h20 do último dia cinco, vários bebês puderam usufruir de colo e peito na companhia dos pais, reunidos para discutir a recente polêmica em torno de se é adequado, ou não, amamentar em público. Aproximadamente 20 casais participaram do ato.

Paloma Varón, jornalista e iniciadora do movimento em Brasília, além de mãe de Cecília, quatro anos, e Clarice, dez meses, comenta que o debate a nível nacional começou quando, em março deste ano, a antropóloga Marina Barão foi impedida de amamentar o filho Francisco em exposição de arte no Itaú Cultural da Avenida Paulista, São Paulo. O motivo, segundo a funcionária que a abordou, era a norma do espaço de proibir a alimentação no local.

Foto: Ricardo Viula
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Paloma Varón acredita que a sociedade brasileira está "importando" o pudor excessivo dos Estados Unidos

Reação cibernética

A repercussão do caso nas listas virtuais sobre maternidade ganhou dimensão suficiente para que, no dia 12 de maio, um grupo de cerca de 30 mães acompanhadas pelos filhos lactentes retornasse à instituição cultural e realizasse um “mamaço”. Na mesma semana, o Facebook retirou uma foto em que a jornalista Kalu Brum amamentava o filho Miguel, alegando que o conteúdo da imagem era pornográfico. Em resposta, diversas mães postaram fotos de momentos de amamentação em blogs e perfis do Facebook: o “mamaço” virtual.

“Como as reações foram piores, com o artigo do J.P.Coutinho na Folha (João Pereira Coutinho, colunista da Folha.com) e as críticas dos humoristas do CQC, achamos por bem organizar um ‘mamaço’ em cada cidade”, pondera Varón. A jornalista lamenta as mudanças no posicionamento da opinião pública a respeito do tema: “Nossa manifestação não é contra o CQC, ou contra o João Pereira Coutinho, é contra esse pensamento que eu considero um retrocesso, visto que há dez anos atrás, ou até há mais anos atrás, amamentava-se na rua e, se alguém se incomadava, virava o rosto e tudo continuava, e, agora, as pessoas resolveram se manifestar contra esse direito que já era garantido”. A organização desse evento em escala nacional ocorreu via redes sociais. Ao todo, foram onze cidades – Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Recife, Belém, Londrina e Campinas.

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Sylvana Karla, analista de sistemas e organizadora do Ishtar, grupo voluntário de apoio à gestação e à maternidade ativa, ressalta os benefícios do aleitamento materno, como a prevenção do câncer de mama e das alergias infantis. “Sempre estou incentivando a amamentação para que a mãe não desista, não se deixe levar pela doação, pelo tempo que tem que ficar muito com o bebê”, explica.

Ela, da mesma forma que a maioria das mulheres naquela tarde, estava ao lado do marido. Wellington Lemos, funcionário público e pai de Ernesto, quatro anos e meio, e Joana, um ano e três meses, aprova a iniciativa e é objetivo ao argumentar que “tem que incentivar mesmo, não ter vergonha, se a criança está com fome, tem que amamentar”.

CQC ameaça blogueira

Um dia após programa exibido pelo CQC 3.0 no dia 31 de maio, a professora universitária Lola Aronovich postou um texto, cujo título era “CQC anti-amamentação, vai pra PQP”, em que acusava o trio de humoristas de se posicionarem contra a amamentação em público por meio de opiniões misóginas e machistas.

Entre os 557 comentários, a blogueira reproduziu dois e-mails enviados por um dos apresentadores do programa, Marcelo Tas, que exigia a retificação dos argumentos utilizados pela professora. Aronovich manteve a postura e obrigou o apresentador a enviar um último e-mail em que colocava a intenção de processá-la por calúnia e difamação. Em tom de desafio, novo post intitulado “Liberdade relativa: Marcelo Tas quer me processar” e, até o fechamento desta matéria, nenhuma resposta do apresentador.


domingo, 5 de junho de 2011

Notícias do Mamaço


O mamaço em Brasília foi um sucesso!
Muitas mães, pais e crianças estiveram presentes neste dia que foi um março pela defesa da amamentação em qualquer lugar e a qualquer hora.
A imprensa esteve presente, fazendo a cobertura e procurando gente que faz.


Chegamos cedo e as que estavam lá eram, a princípio, desconhecidas por nós. Depois, fomos nos familiarizando e conhecendo alguns. Muitas e muitas fotos para não esquecer e poder publicar a prévia para aquelas que não foram.

Aproveitei para gravar alguns vídeos para a SMAM 2011 - Semana Mundial do Aleitamento Materno, a ser comemorada em agosto próximo. O tema deste ano é Comunique-se! AMAMENTAÇÃO: uma experiência 3D.
Mais informações na página do Aleitamento.com

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Mamaço Nacional - Brasília

No próximo domingo, dia 5 de junho, comemora-se o Dia do Meio Ambiente e, paralelamente a isso, haverá um Mamaço Nacional, com adesão de várias cidades. E Brasília não vai ficar de fora.

Local: Parque Olhos D’água (Asa Norte) - as mães se reunirão no gramado atrás da Administração do parque; levem toalhas para piquenique e comidinhas saudáveis para a confraternização das mam(m)as!

Hora: 15h30

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Minhas bênçãos!


Agradeço a Deus por todos os dias vividos ao lado do meus filhos!
A foto foi tirada em Gramado, no último feriado da páscoa.

domingo, 29 de maio de 2011

Ernesto por ele mesmo

Muito bom ver meu filho fazendo seu auto retrato!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Retornando

Há tempo não venho por aqui contar as novas dos meus filhos.
Pois bem, hoje, gripada, vim aqui pra dizer que enquanto minha filha mama, neste momento, eu ponho em dia minhas anotações.
Final de semana de sol. Espero ficar em casa sem nada demais pra fazer, somente curtindo marido e filhos.
Aliás, falando em preguiça, no último final de semana nós demos uma voltinha pela quadra com os pequenos.
Olha só a foto!


quarta-feira, 18 de maio de 2011

sábado, 14 de maio de 2011

CURSO DE CAPACITAÇÃO DE DOULAS - RECIFE

É com grande alegria que o Instituto Nômades e o Ishtar Espaço para Gestantes anunciam a tod@s a realização do seu CURSO DE CAPACITAÇÃO DE DOULAS no Grande Recife. Vejam mais detalhes abaixo e no cartaz em anexo. As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas!


- Objetivo do curso: capacitar mulheres de diversas áreas/profissões para atuarem como doulas (acompanhantes de parto) em partos hospitalares e domiciliares.

- Público alvo: mulheres de qualquer formação profissional que desejam ajudar outras mulheres no trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.

- Período de realização: 09 a 12 de julho de 2011
- Carga horária total: 37 horas (haverá uma atividade prática numa maternidade local com 5 horas de duração)
- Local: Granja Jaguaroca, Aldeia, Camaragibe/PE
- Equipe:
Melania Amorim (obstetra)
Leila Katz (obstetra)
Dan Gayoso (doula)
Ana Katz Schuler (doula)
Kelly Brasil (doula)
Fabiana Melo (fisioterapeuta)
Marcelle Mello (enfermeira obstetra)

-Valor: R$ 600,00 (pode ser parcelado em até 3 vezes)

- Mais informações/inscrições: (81) 3454.2505 | 9973.8035 | 8825.1274 - dan@institutonomades.org.br | espacoishtar@gmail.com

terça-feira, 10 de maio de 2011

A Marcha das Parteiras de Brasilia no Correio Braziliense

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2011/05/06/interna_cidadesdf,251020/parteiras-reinvidicam-maior-reconhecimento-na-profissao.shtml

Parteiras reinvidicam maior reconhecimento na profissãoEm passeata pela Esplanada dos Ministérios, parteiras práticas e graduadas se reuniram, no dia mundial de sua categoria, a fim de reivindicar maior reconhecimento para a profissão no Brasil.

Luiz Calcagno

Janaína Moreno de Carvalho nasceu em casa. A mãe, Flávia Ilíada Oliveira, 30 anos, teve ajuda de uma parteira e de uma doula para dar à luz a filha. Tudo correu tranquilo, sem sustos no meio do caminho. A menina chegou saudável ao mundo e o pai foi o primeiro a pegá-la no colo. A história da mãe e da criança, no entanto, não é antiga, como se pode imaginar em uma época em que grande parte dos bebês nasce em quartos de hospitais. Ocorreu há apenas oito meses. Janaína também não nasceu em um lugar sem acesso a unidades e centros de saúde. Foi concebida na capital federal. Flávia é publicitária e faz parte de um grupo de mães que escolheram ter um parto normal, humanizado.


“Foi uma experiência transformadora e de respeito à mulher”, relatou. “Quando damos à luz em casa, com uma parteira, há um respeito ao tempo da mãe e da criança. Meu marido participou diretamente, então, os laços familiares ficaram fortalecidos. Ele pegou minha filha no colo quando ela nasceu. Antigamente, era assim que funcionava. A mulher se recolhia. Agora, são muitos médicos, muita luz. Em um hospital universitário, às vezes, vários estudantes de medicina assistem ao parto, quando ele deveria ser mais íntimo. Também é uma forma de resgatar uma tradição.”

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que apenas 15% dos partos realizados sejam cesarianas. Embora o número de procedimentos humanizados feitos no Distrito Federal e no Brasil supere o das cirurgias, o país ainda está longe de alcançar a marca. Brasília, por exemplo, registrou, em 2010, um total de 40.543 partos em hospitais públicos. Desses, 25.238, pouco mais de 62%, ocorreram sem uso do bisturi. Nacionalmente, dos 1,96 milhão de partos feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 1,24 milhão foram humanizados — aproximadamente 63% do total. Os números são da Secretaria de Saúde e do Ministério da Saúde, respectivamente.

Ontem, no Dia Mundial da Parteira, profissionais práticas (tradicionais) e graduadas fizeram uma passeata que seguiu do Ministério da Saúde para o Palácio do Planalto. A Marcha Regional das Parteiras, que reuniu profissionais do DF e do Entorno, durou cerca de duas horas e contou com representantes de São Paulo, do Amapá e de Tocantins. A categoria reivindicou maior reconhecimento do governo para os dois ramos da profissão. As graduadas pedem mais apoio governamental e as tradicionais querem ser reconhecidas como agentes de saúde. Na próxima semana, elas vão entregar uma carta com as reivindicações nos gabinetes dos deputados federais.

Para Paloma Terra, parteira graduada e organizadora da Marcha Regional das Parteiras, esses números estão abaixo das expectativas, principalmente pela “falta de atenção do governo com a categoria”. Ela alega que os quase 40% de cesarianas que ocorrem no DF e no Brasil ainda representam um número muito alto. “Na rede particular, a quantidade de procedimentos cirúrgicos de parto sobe para 80%. O Hospital Brasília, o melhor do DF, tem 90%. É urgente a integração das parteiras na atenção à saúde maternoinfantil no Brasil. Somos campeões mundiais de cesarianas. A cirurgia acarreta cinco vezes mais riscos para a mãe e para a criança”, alertou.

Humanização
Na visão de Paloma, o sistema está desumanizado. Ela alega que cerca de 17% das mulheres que dão à luz no setor privado e pelo menos 27% das que entram em trabalho de parto no setor público sofrem algum tipo de maus-tratos. “As mulheres saem do parto traumatizadas. Países como a Holanda e Escandinávia, com maior índice de saúde maternoinfantil do mundo, reconhecem essas profissionais. A parteira atende em caso de baixo risco”, exemplificou. Para a professora da Universidade de Brasília e parteira Silvéria Santos, a manifestação serve para dar visibilidade à categoria. “O sistema de saúde brasileiro omite a parteira tradicional. Não registram esses partos. Ela é uma mulher que atende a mãe e respeita a cultura, os valores eos hábitos da mulher”, afirmou.

Moradora de Santo Antônio do Descoberto (GO), Sebastiana Mendes, 84 anos, realiza partos desde 1960. Ela conta que nunca perdeu uma mãe ou filho durante um parto humanizado. “Me considero importante. Nos valorizar é o caminho certo. É uma profissão muito séria e o governo deveria nos respeitar e agir”, opinou. Embora não tenha filhos, a estudante Alaya Dullius, 26, identificou-se com a causa. “Acho que temos que melhorar o atendimento obstétrico no Brasil. Ele é violento e desrespeita as recomendações da OMS fazendo cesarianas desnecessárias. Se a gente melhora a forma de nascer, cria um mundo mais humano.”

Apoio psicológico
No parto normal ou humanizado, a doula é uma mulher que geralmente acompanha a parteira.

Ela ajuda em todos os procedimentos, mas tem o papel fundamental de prestar apoio físico e emocional à mãe, além de prestar informações sobre a gravidez.

A presença da doula possibilita um parto mais seguro, mais rápido e menos doloroso.

terça-feira, 12 de abril de 2011

[Brasília] Marcha das Parteiras – Uma luta pela Humanização do Parto

No Brasil, o número de partos por cesariana em hospitais particulares é cinco vezes maior do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde, chegando ao alarmante índice de 80%.

Além disso, os casos de violência contra parturientes são uma triste realidade. Um estudo denominado “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado”, aponta que 27% das mulheres que deram a luz na rede pública e 17% daquelas que pariram em rede privada relataram alguma forma de violência durante seu parto.

O Brasil possui uma forte rede de pessoas que lutam pela Humanização do Parto e do Nascimento. Esse movimento busca a integração das Parteiras Diplomadas (Obstetrizes) e das Parteiras Tradicionais no sistema de saúde. Vale salientar que o trabalho das parteiras tende a minimizar as intervenções desnecessárias durante o parto.

Os desafios são grandes. Atualmente, o único curso de graduação que forma Obstetrizes no país, na EACH-USP Leste em São Paulo, corre sérios riscos de extinção. Existem projetos - apoiados inclusive pelo Ministério da Saúde - que prevêem a integração das Parteiras Tradicionais no Sistema Único de Saúde. No entanto ainda é forte a resistência por parte de algumas corporações profissionais, como Conselho Federal de Medicina (CFM) e Conselho Federal de Enfermagem (COFEN).

Para o dia 05 de maio, dia internacional das Parteiras, estão previstas manifestações em várias partes do mundo inclusive outras cidades brasileiras como Rio de Janeiro e Florianópolis, lideradas pela International Confederation of Midwives (ICM), Confederação Internacional das Parteiras.

A Marcha das Parteiras em Brasília tem como objetivo chamar a atenção de autoridades públicas e sociedade para a integração efetiva da profissional Parteira (tradicional e diplomada) na assistência básica à saúde materno infantil contribuindo assim para a redução: da mortalidade materna e neonatal, da violência obstétrica e das vergonhosas taxas de cesarianas brasileiras. A concentração será a partir das 9 horas em frente ao Ministério da Saúde, seguindo para a Praça dos Três Poderes.


O QUE: Marcha das Parteiras

QUANDO: 05 de maio de 2011

ONDE: em frente ao Ministério da Saúde até a Praça dos Três Poderes

HORÁRIO: concentração às 9hs, saída prevista para às 10hs.

ASSESSORIA DE IMPRENSA:
Marieta Cazarré (61) 8160-5225 marietacazarre@hotmail.com

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Palavra Cantada: o show!

Foi assim... íamos somente eu e as crianças, mas na última hora o padrinho Rossi arranjou uns convites e o papai Well também foi.

No final, conseguimos autógrafo no novo DVD e foto com essas figuras maravilhosas!

Eu, como mãe, curti demais (talvez até mais que as crianças)!

quinta-feira, 31 de março de 2011

Flashmob sobre consciência ambiental

Muito legal esse flashmob feito no Canadá.
Clique aqui para assistir.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Ao chegar na casa da vó Zenilda, em Olinda, Joana teve sua 2ª festinha de aniversário.

Com direito a bolo, doces e salgados, comemoramos esse primeiro ano de vida de Joaninha, que se vestiu a caráter para combinar com o bolo de palhacinho!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Casamento dos Padrinhos de Joana

Joana está com saudades de vocês... e nós também!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Palavra Cantada pela 1ª vez em Brasília!

Palavra Cantada pela 1ª vez em Brasília!
Quem vai?

quarta-feira, 2 de março de 2011

Corta!

De repente 30... e poucos.
E resolvi cortar os cabelos. Não apenas aparar as pontas, fazer um relaxamento, coisas que sempre fiz, mas dessa vez era algo mais radical (pelo menos pra mim).
Fui a um cabeleireiro que sabia mexer com "cabelos crespos" e deu certo!
Ele acertou!
Eu gostei!
Taí!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Final de semana em Goiânia

Rumo à Goiânia, fomos ao casamento dos padrinhos de Joaninha e nossos compadres: Camilla e Rossi.
Foi uma viagem tranquila, com paisagens lindas e até uma chuva nos pegou no meio do caminho.
Ainda na ida, lembramos de que o documento do carro não estava conosco. Daí pra frente foi só reza pra que não fôssemos parados pela PRF e que chegássemos bem no destino.
Numa correria só, chegamos à pousada das Amendoeiras, depois de termos nos perdido várias e várias vezes procurando a T7 pra chegar na T2 no Setor Bueno.
Não sei o que é pior: os "S" de Brasília ou os "T" de Goiânia!

Bem, depois de chegarmos na pousada, fomos jantar pra então ir à celebração que estava marcada para 20h45. Estranho? Mas era o último horário possível naquele dia, já que vários convidados iriam de Brasília e do interior de SP.

A noiva e o noivo estavam lindos! Os padrinhos, idem. Cerimônia breve e emocionante!
A festa foi linda! Ernesto dançou bastante, cansou, comeu e dormiu.
Joana já estava nos braços de Morfeu há tempo e nós conseguimos nos divertir bastante.

O retorno à Brasília foi tranquilo, com Joana dormindo e Ernesto assistindo o novo DVD das Tartarugas Ninja. Lembram disso?

E graças a Deus chegamos bem, sãos e salvos!
Agora é procurar onde está o documento!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Empoderando - Blogagem Coletiva

Mãe que é mãe ajuda na divulgação do blog Empoderando, da também mãe Rosana Oshiro.

Clique na imagem para ampliar.
Clique aqui e acesse o blog Empoderando.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Operação Sorriso

Dilvulgando o projeto Operação Sorriso que promoverá cirurgias corretivas gratuitas e acontecerá nos dias 6 e 7 de agosto no Rio de Janeiro.




domingo, 20 de fevereiro de 2011

Há 1 ano

Há 1 ano eu estava comemorando o meu aniversário e Joana avisou que ia chegar... e chegou!
Há 1 ano estou amamentando-a e vendo essa coisinha linda crescer e nos dar alegria!

Parabéns pra nós!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Bodas de Madeira



Fui pesquisar o que se comemora aos 5 anos de casados e, para a minha surpresa, são as Bodas de Madeira.
E foi o que comemoramos ontem, eu e Wellington. Quer dizer, não foi lá o que pretendíamos fazer, nem tudo o que planejamos saiu como queríamos (queríamos ter ido à missa agradecer essa graça e jantar a dois), mas comemoramos nossos 5 anos de casados, relembrando todo esse tempo em que estamos juntos.
Os frutos que colhemos, nossos filhos, nossos bens (por que não falar nisso?) e nossa vida a dois. Toda a convivência sadia e respeitosa, como deve ser com qualquer casal e todas as bênçãos que recebemos até hoje... isso é o mais importante!

É por isso que eu sempre agradeço a Deus, dia após dia, por tudo o que somos e o que temos!
Amém!