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Veio Ernesto... depois Joana. Nasceu uma mãe: Sylvana!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Minhas bênçãos!


Agradeço a Deus por todos os dias vividos ao lado do meus filhos!
A foto foi tirada em Gramado, no último feriado da páscoa.

domingo, 29 de maio de 2011

Ernesto por ele mesmo

Muito bom ver meu filho fazendo seu auto retrato!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Retornando

Há tempo não venho por aqui contar as novas dos meus filhos.
Pois bem, hoje, gripada, vim aqui pra dizer que enquanto minha filha mama, neste momento, eu ponho em dia minhas anotações.
Final de semana de sol. Espero ficar em casa sem nada demais pra fazer, somente curtindo marido e filhos.
Aliás, falando em preguiça, no último final de semana nós demos uma voltinha pela quadra com os pequenos.
Olha só a foto!


quarta-feira, 18 de maio de 2011

sábado, 14 de maio de 2011

CURSO DE CAPACITAÇÃO DE DOULAS - RECIFE

É com grande alegria que o Instituto Nômades e o Ishtar Espaço para Gestantes anunciam a tod@s a realização do seu CURSO DE CAPACITAÇÃO DE DOULAS no Grande Recife. Vejam mais detalhes abaixo e no cartaz em anexo. As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas!


- Objetivo do curso: capacitar mulheres de diversas áreas/profissões para atuarem como doulas (acompanhantes de parto) em partos hospitalares e domiciliares.

- Público alvo: mulheres de qualquer formação profissional que desejam ajudar outras mulheres no trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.

- Período de realização: 09 a 12 de julho de 2011
- Carga horária total: 37 horas (haverá uma atividade prática numa maternidade local com 5 horas de duração)
- Local: Granja Jaguaroca, Aldeia, Camaragibe/PE
- Equipe:
Melania Amorim (obstetra)
Leila Katz (obstetra)
Dan Gayoso (doula)
Ana Katz Schuler (doula)
Kelly Brasil (doula)
Fabiana Melo (fisioterapeuta)
Marcelle Mello (enfermeira obstetra)

-Valor: R$ 600,00 (pode ser parcelado em até 3 vezes)

- Mais informações/inscrições: (81) 3454.2505 | 9973.8035 | 8825.1274 - dan@institutonomades.org.br | espacoishtar@gmail.com

terça-feira, 10 de maio de 2011

A Marcha das Parteiras de Brasilia no Correio Braziliense

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2011/05/06/interna_cidadesdf,251020/parteiras-reinvidicam-maior-reconhecimento-na-profissao.shtml

Parteiras reinvidicam maior reconhecimento na profissãoEm passeata pela Esplanada dos Ministérios, parteiras práticas e graduadas se reuniram, no dia mundial de sua categoria, a fim de reivindicar maior reconhecimento para a profissão no Brasil.

Luiz Calcagno

Janaína Moreno de Carvalho nasceu em casa. A mãe, Flávia Ilíada Oliveira, 30 anos, teve ajuda de uma parteira e de uma doula para dar à luz a filha. Tudo correu tranquilo, sem sustos no meio do caminho. A menina chegou saudável ao mundo e o pai foi o primeiro a pegá-la no colo. A história da mãe e da criança, no entanto, não é antiga, como se pode imaginar em uma época em que grande parte dos bebês nasce em quartos de hospitais. Ocorreu há apenas oito meses. Janaína também não nasceu em um lugar sem acesso a unidades e centros de saúde. Foi concebida na capital federal. Flávia é publicitária e faz parte de um grupo de mães que escolheram ter um parto normal, humanizado.


“Foi uma experiência transformadora e de respeito à mulher”, relatou. “Quando damos à luz em casa, com uma parteira, há um respeito ao tempo da mãe e da criança. Meu marido participou diretamente, então, os laços familiares ficaram fortalecidos. Ele pegou minha filha no colo quando ela nasceu. Antigamente, era assim que funcionava. A mulher se recolhia. Agora, são muitos médicos, muita luz. Em um hospital universitário, às vezes, vários estudantes de medicina assistem ao parto, quando ele deveria ser mais íntimo. Também é uma forma de resgatar uma tradição.”

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que apenas 15% dos partos realizados sejam cesarianas. Embora o número de procedimentos humanizados feitos no Distrito Federal e no Brasil supere o das cirurgias, o país ainda está longe de alcançar a marca. Brasília, por exemplo, registrou, em 2010, um total de 40.543 partos em hospitais públicos. Desses, 25.238, pouco mais de 62%, ocorreram sem uso do bisturi. Nacionalmente, dos 1,96 milhão de partos feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 1,24 milhão foram humanizados — aproximadamente 63% do total. Os números são da Secretaria de Saúde e do Ministério da Saúde, respectivamente.

Ontem, no Dia Mundial da Parteira, profissionais práticas (tradicionais) e graduadas fizeram uma passeata que seguiu do Ministério da Saúde para o Palácio do Planalto. A Marcha Regional das Parteiras, que reuniu profissionais do DF e do Entorno, durou cerca de duas horas e contou com representantes de São Paulo, do Amapá e de Tocantins. A categoria reivindicou maior reconhecimento do governo para os dois ramos da profissão. As graduadas pedem mais apoio governamental e as tradicionais querem ser reconhecidas como agentes de saúde. Na próxima semana, elas vão entregar uma carta com as reivindicações nos gabinetes dos deputados federais.

Para Paloma Terra, parteira graduada e organizadora da Marcha Regional das Parteiras, esses números estão abaixo das expectativas, principalmente pela “falta de atenção do governo com a categoria”. Ela alega que os quase 40% de cesarianas que ocorrem no DF e no Brasil ainda representam um número muito alto. “Na rede particular, a quantidade de procedimentos cirúrgicos de parto sobe para 80%. O Hospital Brasília, o melhor do DF, tem 90%. É urgente a integração das parteiras na atenção à saúde maternoinfantil no Brasil. Somos campeões mundiais de cesarianas. A cirurgia acarreta cinco vezes mais riscos para a mãe e para a criança”, alertou.

Humanização
Na visão de Paloma, o sistema está desumanizado. Ela alega que cerca de 17% das mulheres que dão à luz no setor privado e pelo menos 27% das que entram em trabalho de parto no setor público sofrem algum tipo de maus-tratos. “As mulheres saem do parto traumatizadas. Países como a Holanda e Escandinávia, com maior índice de saúde maternoinfantil do mundo, reconhecem essas profissionais. A parteira atende em caso de baixo risco”, exemplificou. Para a professora da Universidade de Brasília e parteira Silvéria Santos, a manifestação serve para dar visibilidade à categoria. “O sistema de saúde brasileiro omite a parteira tradicional. Não registram esses partos. Ela é uma mulher que atende a mãe e respeita a cultura, os valores eos hábitos da mulher”, afirmou.

Moradora de Santo Antônio do Descoberto (GO), Sebastiana Mendes, 84 anos, realiza partos desde 1960. Ela conta que nunca perdeu uma mãe ou filho durante um parto humanizado. “Me considero importante. Nos valorizar é o caminho certo. É uma profissão muito séria e o governo deveria nos respeitar e agir”, opinou. Embora não tenha filhos, a estudante Alaya Dullius, 26, identificou-se com a causa. “Acho que temos que melhorar o atendimento obstétrico no Brasil. Ele é violento e desrespeita as recomendações da OMS fazendo cesarianas desnecessárias. Se a gente melhora a forma de nascer, cria um mundo mais humano.”

Apoio psicológico
No parto normal ou humanizado, a doula é uma mulher que geralmente acompanha a parteira.

Ela ajuda em todos os procedimentos, mas tem o papel fundamental de prestar apoio físico e emocional à mãe, além de prestar informações sobre a gravidez.

A presença da doula possibilita um parto mais seguro, mais rápido e menos doloroso.